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Imagens de investigações da Mercy For Animals revelam as terríveis condições às quais muitos porcos são submetidos em fazendas industriais e a realidade de um grande abatedouro no Brasil.

ASSINE A PETIÇÃO

Junte-se a nós e peça ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para que proíba as piores práticas da indústria de porcos no Brasil.

Após a investigação, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou a Instrução Normativa 113/2020, que estabelece o fim das gaiolas de gestação até 2045 e o fim da castração cirúrgica sem analgesia e anestesia até 2030. 

Entendemos que apesar de a nova regulamentação representar um progresso, os prazos para os produtores se adequarem são inaceitáveis! 

Por isso, continuaremos pedindo ao órgão para que sejam reduzidos drasticamente os prazos para a proibição das piores práticas da indústria de porcos no Brasil.

Investigações anteriores

Terror dos porcos - Drones, 2020

Granja cooperada da Aurora, 2017

Terror dos porcos - Drones, 2020

Granja cooperada da Aurora, 2017

AINDA MAIS SOFRIMENTO

Em 2017, a Mercy For Animals capturou imagens em uma granja de porcos cooperada da Aurora. O vídeo mostra a agonia de porquinhos no momento em que funcionários serram seus dentes, cortam seus rabos e pedaços de suas orelhas, sem qualquer anestesia. E o sofrimento inimaginável de suas mães, vivendo presas em minúsculas celas de gestação, num espaço tão pequeno que elas não podem sequer se virar de lado.

palavra dos especialistas

As vocalizações e movimentos de tentativas de fuga colocam em evidência o sofrimento ao qual os animais estão sendo submetidos. Embora estes procedimentos sem anestesia e analgesia sejam feitos rotineiramente nas granjas de suínos, nada justifica submeter os animais a um alto grau de sofrimento.

Santiago Rucinque, Médico Veterinário, mestre em Ciências Veterinárias

Realizar esses procedimentos cirúrgicos altamente invasivos sem o controle da dor é injustificável e desnecessário, dada a nossa consciência sobre a dor que eles infligem. Uma porca estava claramente aflita quando os leitões estavam tendo suas caudas amputadas e seus dentes e orelhas cortados.

Katherine Van Ekert Onay, Médica Veterinária

Fiquei chocada ao ver um trabalhador realizar o corte da cauda, entalhar a orelha e cortar os dentes de um pequeno leitão, sem qualquer analgésico ou anestésico[…] É possível ver o leitão gritando e se contorcendo em agonia enquanto seu corpo estava sendo mutilado. Eu fiquei horrorizada.

Armaiti May, Médica Veterinária

O bem-estar dos leitões e das porcas neste vídeo é muito baixo, e os animais sofrem de dor, frustração, lesões e estresse devido a dolorosos procedimentos de mutilação.

Debra Teachout, Médica Veterinária, mestre em Ciências Veterinárias

Não é de surpreender que, como é o caso em praticamente todos os animais mantidos em confinamento, as porcas mordem compulsivamente as barras de metal das celas, um comportamento estereotipado clássico, indicativo de estresse significativo imposto aos animais pela falha do sistema em atender às necessidades naturais dos animais.

Bernard E. Rollin, PhD

As práticas de cortar a cauda e identificar os leitões através de cortes nas orelhas sem anestesia são mutilações e deveriam ser proibidas[…] Podemos afirmar que o grau de bem-estar destes animais é baixo e, portanto, esses animais estão em sofrimento.

Roberta Sommavilla, Médica Veterinária, doutora em Zootecnia

CELAS DE GESTAÇÃO

Nessas celas de gestação individuais, as porcas são privadas de praticamente todas as atividades que lhes seriam naturais.

Muitas delas enlouquecem com o tédio, a depressão e o estresse, e exibem comportamentos neuróticos, como morder as barras de metal das celas ou balançar suas cabeças sem parar.

eles são apenas bebês

Porquinhos são dolorosamente mutilados com poucos dias de vida. Eles têm seus dentes, rabos e orelhas cortados sem qualquer anestesia. Essas práticas podem resultar em inflamação e infecção, e consequentemente alterações do comportamento e dor por até 41 dias.

DESTRUIÇÃO DO MEIO AMBIENTE

A alta concentração de esterco, como em lagoas de resíduos de suínos, tem uma demanda bioquímica de oxigênio – a quantidade de oxigênio necessária para decompor a matéria orgânica – 75 vezes maior do que a de esgoto humano bruto e 500 vezes maior do que a descarga de esgotos municipais.

O resíduos de esterco de fazendas industriais podem contaminar as águas superficiais, matando peixes e outros animais aquáticos, criando “zonas mortas” sem oxigênio em águas interiores e costeiras.

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